…
- Um beijo.
- Um beijo?
- Sim um beijo, daqueles que me davas pela manhã.
- Desses não podem ser.
- Porquê?
- Porque, não pode.
- Quero saber porquê.
- Porque fazem me lembrar quem tu és, e o quanto…
- O quanto…?
- Tu sabes.
- Eu sei? Não, não sei, diz-me
- O quanto eu te queria.
- Querias…e agora?
- E agora não há desses beijos.
- Isso dizes tu. Quando te apanhar logo a noite e vai ser no elevador.
- Vai ser o que?
- Que eu vou te beijar.
- Não sejas louca.
- E acho bom que arranjes maneira de entrar no elevador sozinho.
- Mas que ideia é essa. Eu preciso de chegar apresentável.
- São as saudades!
- Saudades, mas ainda ontem estivemos juntos.
- Sim, mas não houve beijos.
- E hoje tem de haver.
- Sim
- Porque?
- Porque me fazem lembrar quem tu és e o quanto…
- E o quanto…diz!
- Tu sabes.
- Não, não sei e não desligues a chamada.
- Até logo, elevador não te esqueças, beijo.
Começo a voar, nesta folha em branco. Ao certo, ainda eu, sou uma folha em branco, já vi uns rabiscos no canto superior direito da folha. Claro está, está certíssimo já tenho quase 30 anos, é bom que já apareça alguma coisa, um risco, uma ruga. Pois é pessoal, atiro-me aqui, completamente aos vossos pés. Um desejo antigo de escrever e de partilhar o que me vai nesta alma. Não farei promessas, logo veremos, o que o céu nos reserva. Não esta muito vento, portanto a descolagem vai ser suave.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Elevador
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Saudade nao significa que estejas longe, mas que um dia estivemos juntos. Desses momentos ficam as saudades. Mas deixo 1 dica....poderá deixar de ser saudade e tornar-se real...basta quererem. Viver é o que importa! Yours L. Vegas
ResponderExcluirPromessas!
ResponderExcluirPrometes tu, cumpro eu. Que tal?
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