Hoje queria ver-te.
Hoje queria tocar-te.
Hoje queria beijar-te.
Hoje queria que escolhesses um destes meus desejos, porque hoje queria fazer acontecer, mas não me sinto com poder. Há dias assim em que sinto o limite da minha humanidade. Há dias em que perco a luz e sinto que vou a caminhar para o oposto.
Olho para o tempo e vejo escoar-se nas minhas mãos, que já não têm a consistência que conhecia. Deixo o tempo fugir, sinto-me frustrada.
Penso, quando olho para mim “eu não sou assim”. E vejo-me de uma forma surreal como os quadros de Dali. Creio ser de facto uma figura dos seus quadros, quero fugir, mas quando tento, o meu corpo move-se lentamente, e vai se espalhando pelo espaço. As cores a minha volta são duma beleza estranha, quase que consigo tocar-lhes.
Vejo um relógio ao fundo. São 14h00 ou serão 10h00, o relógio escorre parece feito de água. Choro, as lágrimas escorrem-me pelo rosto, caem-me no peito e desaguam no chão. Água vai buscar mais água, um lago nasce a minha volta. “Não pode ser”, digo “ como é possível”. Fico sem resposta.
Estou assustada, não sei o que fazer, vejo uma porta, corro para ela. Agora consigo correr, que estranho. Quanto mais corro, mas me parece distante. Não consigo alcança-la, finalmente admito. Cansada, rendida, ferida, observo-me como se fosse um mendigo e soluço “nada do que tenho é valioso”. Nada servirá de moeda de troca.
Começo por deixar cair os joelhos, em seguida espero que o resto do corpo, siga esse movimento, quero deitar me no chão. Quero sentir que cheguei ao fim e que já não há limite. Agora tudo é possível. Como nos quadros de Dali, tudo é possível.
Hoje quero que escolhas um dos meus desejos e que por mim o tornes realidade. Porque hoje sinto que o limite da minha humanidade tomou conta de mim.
Hoje queria tocar-te.
Hoje queria beijar-te.
Hoje queria que escolhesses um destes meus desejos, porque hoje queria fazer acontecer, mas não me sinto com poder. Há dias assim em que sinto o limite da minha humanidade. Há dias em que perco a luz e sinto que vou a caminhar para o oposto.
Olho para o tempo e vejo escoar-se nas minhas mãos, que já não têm a consistência que conhecia. Deixo o tempo fugir, sinto-me frustrada.
Penso, quando olho para mim “eu não sou assim”. E vejo-me de uma forma surreal como os quadros de Dali. Creio ser de facto uma figura dos seus quadros, quero fugir, mas quando tento, o meu corpo move-se lentamente, e vai se espalhando pelo espaço. As cores a minha volta são duma beleza estranha, quase que consigo tocar-lhes.
Vejo um relógio ao fundo. São 14h00 ou serão 10h00, o relógio escorre parece feito de água. Choro, as lágrimas escorrem-me pelo rosto, caem-me no peito e desaguam no chão. Água vai buscar mais água, um lago nasce a minha volta. “Não pode ser”, digo “ como é possível”. Fico sem resposta.
Estou assustada, não sei o que fazer, vejo uma porta, corro para ela. Agora consigo correr, que estranho. Quanto mais corro, mas me parece distante. Não consigo alcança-la, finalmente admito. Cansada, rendida, ferida, observo-me como se fosse um mendigo e soluço “nada do que tenho é valioso”. Nada servirá de moeda de troca.
Começo por deixar cair os joelhos, em seguida espero que o resto do corpo, siga esse movimento, quero deitar me no chão. Quero sentir que cheguei ao fim e que já não há limite. Agora tudo é possível. Como nos quadros de Dali, tudo é possível.
Hoje quero que escolhas um dos meus desejos e que por mim o tornes realidade. Porque hoje sinto que o limite da minha humanidade tomou conta de mim.
Queres muita coisa, hoje... é assim que se as conseguem, amiga.
ResponderExcluirO limite da humanidade é ainda desconhecido. Nao será cansaco?
Bjoz amigoz
Mr Droff,
ResponderExcluirO limite da humanidade que expresso esta ligado aquela historia de que cada um sabe o peso da cruz que carrega.
Gosto quando vens cá, é um elogio.
Bjs
Muito bonita e sentida a forma como escreves e vês a vida...
ResponderExcluirJá sabia que eras assim não porque te conheça mas de ouvir falar de ti.
Um beijo