quinta-feira, 17 de abril de 2008

A tua espera.

Sei que existe espaço a mais na minha vida. Há um lugar vazio ao meu lado. Um lugar na mesa, na cama, no chuveiro, no carro, no bar, no cinema e mais e mais.
Queria pensar que não sou assim, que sou só carne e osso. Mas dói-me o corpo de tanta saudade. Dói-me tudo, o olhar, o gosto, o tacto. A tua ausência provoca-me dor. Uma dor que não é física, que é apenas a marca da tua ausência.
As vezes dou por mim, a observar outros casais e imagino nós dois a fazermos o mesmo. Um beijo cúmplice, as mãos dadas, um olhar, assim seríamos nós, um só em dois.
Imagino cada passo da nossa história, as conversas, os gestos, as aventuras. Nós a construirmos um caminho, na areia da praia, nas ruas, nos trilhos, eu e tu lado a lado como dois guerreiros, a lutar por algo maior e melhor.
Sinto a tua falta, juro que sim, quando vou aos jantares de família, quando o pessoal se junta, quando estou só.
É mais do que me é biologicamente inato, do que a sociedade espera de mim, é mais que isso. É eu querer viver tudo nesta vida e querer vive-lo contigo, é eu querer gritar ou segredar o que sinto, o que vejo, o que quero a ti, só a ti.
Toda a vida tenho estado, falado, sentido com os outros, agora quero a ti. Conto os dias, a querer que chegues o quanto antes, o tempo que passa não volta. A vida é curta eu sinto que é, não sei se viverei outra e se nessa outra te encontrarei de novo. Não quero pensar nisso, quero o aqui e o agora, quero poder escrever no ar a nossa história, porque nada é eterno, nem as pedras, e muito menos o amor. É mentira o que dizem, o amor só é eterno enquanto dura na nossa memória e eu quero construir na nossa memória um amor que dure para nós enquanto quisermos.
Hoje estou a tua espera, a espera que chegues, para começarmos a nossa história, para iniciarmos o caminho. Não conheço o teu rosto, não sei quais serão as tuas primeiras palavras, o que sei é o que tenho, o que guardei só para ti, imagens, palavras, cheiros, ideias, que guardo imaculadas para ti.

Hoje espero que o amor chegue a qualquer momento.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

O corpo é que paga!

10 da manhã encontro-me já a trabalhar e dói-me a cabeça pá caraças. Ponho uma música do António Variações “ O corpo é que paga” parece-me sempre adequada as minhas dores de cabeça. E começa ele “quando a cabeça não tem juízo, quando te esforças mais do que é preciso o corpo é que paga”. Mas a minha parte preferida é “deixa-o pagar, deixa-o pagar se tu estás a gostar” seguida do “deixa-o sofrer se isso te dá prazer”.

Sei de coisas que dão cabo de mim, mas mesmo assim não me emendo, rendo-me sou humana e nós os humanos erramos e até gostamos de errar ou será pecar, bem não vamos por aí.

Álcool – mais de 3 copos e já estou cantar mal e porcamente como é obvio.

Melos – 1 hora de melos e é certo um torcicolo.

Bairro Alto – Bairro Alto e saltos altos não combinam. Bairro Alto, saltos altos e “bubida” muito menos.


O que vale é que a amnésia consciente permite-me repetir esta cena vezes e vezes sem conta. Tenho amigos que sabem muito e gostam de me apanhar desprevenida e rir as minhas custas, porque sabem que é difícil apanharem-me assim. O que vale é que são esses mesmos amigos, que me carregam ao colo, quando já não aguento com dores nos pés e que vão buscar água com gás para acalmar a euforia. Quanto aos melos, acreditem em mim que não é só o corpo que paga.

terça-feira, 1 de abril de 2008

O.X.E.S.

A pedido de muitos leitores, passarei a abordar um tema muito importante nas nossas vidas. Um tema fundamental para o continuidade da humanidade, um tema que pode fazer muita boa gente corar. Um tema que tem de ser abordado de forma directa, objectiva e simples. Sim é isso mesmo vou falar de SEXO, e vou vós contar todos os detalhes, os necessários e mesmo os que não interessam a ninguém.
Irei abordar as técnicas mais usuais, as indumentárias mais ousadas, os desejos mais escondidos, taras e mais, serão acompanhados de testemunhos reais, de gente que sabe o faz, com quem faz e quando.
Sei que muita boa gente irá beneficiar com esta nova abordagem. O dever da partilha de informação assim me obriga, será um serviço público.




Hoje é dias das mentiras não é?