quinta-feira, 29 de maio de 2008

Tomatada

Quase a fazer 31, descubro que sou super mulher, é verdade sou uma no meio de tantas mulheres e homens que passaram pela minha vida e muitos que irei conhecer. Não somos grandes políticos, grandes historiadores, grandes pensadores, mas somos igualmente admiráveis, pela forma como vivemos.
Já falei aqui várias vezes das escolhas que fazemos na vida e das suas consequências. O escolher entre o se conformar e o mudar. O escolher mudar, o escolher arriscar, o escolher sozinho ou acompanhado tem a sua hora, a hora do passo para uma direcção. A hora H, a tal que atingimos o nosso limite, atingimos aquele lugar angustiante no qual não queremos estar. Mas se cada um tem o que merece, por alguma razão estamos ali, a passar mal, não é? Se cada um tem o que merece, foi porque procurou de alguma forma aquele caminho. Com isto quero dizer que somos vitimas até certo ponto. Não vale a pena culparmos os outros na totalidade. O “eu e o tu” estiveram lá a dar o aval e pode ser um 50/50 como um 70/30 não interessa. Porque na verdade nos sabemos qual é a nossa quota de culpa. Avaliadas essas contas, o caminho é só um, mostrar a capa de super herói e toca ir á luta. Quer dizer há o tal caminho da conformação, mas eu prefiro o da luta, dá mais pica, os níveis de adrenalina sobem, as faculdades de fintar os obstáculos ficam apuradas. Enfim é cansativo mas o resultado vale a pena.
É preciso ter “tomates” e é valido para homens e mulheres. Ter “tomates” na hora certa na vida sentimental, profissional e social, pode salvar-nos de arrependimentos numa vida inteira. Eu tenho "tomates”, e conheço muita gente que os tem também, mas há dois tipos de “tomates”. Os murchos que pertencem aos que acham que merecem tudo de bom da vida e que passam por cima de toda a gente como se fossem, não quero cair no exagero, mas seres extraordinariamente, supremamente, especialmente, especiais ou seja m…… E há os “tomates” a teso que são os que eu tenho e que graças ao universo muita gente tem. São estes que não nos deixam desistir a primeira dificuldade, que nos lembram que não somos melhores que os outros, apenas igualmente capazes.

Que o tomate é bom para a saúde já sabemos. Mas melhor que isso é que o amanhã será sempre melhor desde que haja gente com “tomates” a teso.

4 comentários:

  1. Oi!!! Parabéns pelo Blog!!!
    "Tomatada" Infelizmente conheço muita gente com "tomates murchos" principalmente no mundo do trabalho.... faz parte da vida... Temos é de saber lidar com isso... Felizmente e tal como tu, tenho "tomates a teso".... Tudo de bom para ti!!! Beijinhos

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  2. “Librarse del miedo es como quitarse la ropa delante de alguien, a veces cuesta, pero cuando empiezas, lo único que tienes que hacer es seguir, sin dudar… y de repente, te das cuenta de que el miedo ya no te persigue, ha desaparecido, como esa ropa que un día dejas de usar…”.

    “El miedo es como la familia”, todo el mundo tiene una, pero aunque se parezcan, los miedos son tan personales y tan diferentes como pueden serlo todas las familias del mundo…

    “Hay miedos tan simples, como desnudarse ante un extraño, miedos con los que uno aprende a ir conviviendo…”,

    “Hay miedos hechos de inseguridades”: miedos a quedarse atrás, miedo a no ser lo que soñamos, a no dar la talla, miedo a que nadie entienda lo que queremos ser…,

    “Hay miedos que nos va dejando la conciencia”: el miedo a ser culpables de lo que les pasa a los demás y también el miedo a lo que no queremos sentir, a lo que no queremos mirar, a lo desconocido,... como el miedo a la muerte, a que alguien a quien queremos desaparezca…

    …”Hoy he escuchado a un filósofo, en la televión?, un señor encantador, que decía que la felicidad es la ausencia del miedo… y entonces me he dado cuenta de que últimamente yo ya no tengo miedo…."

    Terroncete...

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  3. Adorei este teu post.
    Também posso dizer que sou assim.
    Sou uma mulher de tomates. nem muito maduros, nem muito verdes, no ponto certo, penso eu.
    Já desiti de coisas porque senti, que há alturas em que temos de ganhar humildade suficiente para desistir, deixar partir quem mais amamos, é um acto de coragem. É ama-los, não mais nem menos, mas deixá-los ser felizes é também uma forma de amor.
    mas geralmente vou à luta. sempre. até ficar sem voz, até que me doua o corpo todo, até perceber que chegou o fim e mais nada há para fazer.
    E acredita, por sermos as mulheres que somos, haverá sempre uma oportunidade para nós. Pode por vezes demorar, mas ela vai chegar. Disso não duvido.
    Brilhante texto. Parabens.

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  4. Por vezes é tão difícil a vida que nos rodeia,
    é tão difícil nunca abaixar os braços,
    é tão difícil demostrar a nossa força mesmo quando estamos caídos,
    é tão difícil ser a super mulher dia após dia...
    é tão difícil tantas outras situações,
    mas só agimos da maneira que agimos, porque temos "tomates" que não são murchos e decidimos viver com as nossas decisões sejam elas quais forem... desde que seja para enfrentar as dificuldades, os nossos medos e encontrar a FELICIDADE... que é o mais importante...

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