sexta-feira, 4 de abril de 2008

O corpo é que paga!

10 da manhã encontro-me já a trabalhar e dói-me a cabeça pá caraças. Ponho uma música do António Variações “ O corpo é que paga” parece-me sempre adequada as minhas dores de cabeça. E começa ele “quando a cabeça não tem juízo, quando te esforças mais do que é preciso o corpo é que paga”. Mas a minha parte preferida é “deixa-o pagar, deixa-o pagar se tu estás a gostar” seguida do “deixa-o sofrer se isso te dá prazer”.

Sei de coisas que dão cabo de mim, mas mesmo assim não me emendo, rendo-me sou humana e nós os humanos erramos e até gostamos de errar ou será pecar, bem não vamos por aí.

Álcool – mais de 3 copos e já estou cantar mal e porcamente como é obvio.

Melos – 1 hora de melos e é certo um torcicolo.

Bairro Alto – Bairro Alto e saltos altos não combinam. Bairro Alto, saltos altos e “bubida” muito menos.


O que vale é que a amnésia consciente permite-me repetir esta cena vezes e vezes sem conta. Tenho amigos que sabem muito e gostam de me apanhar desprevenida e rir as minhas custas, porque sabem que é difícil apanharem-me assim. O que vale é que são esses mesmos amigos, que me carregam ao colo, quando já não aguento com dores nos pés e que vão buscar água com gás para acalmar a euforia. Quanto aos melos, acreditem em mim que não é só o corpo que paga.

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