terça-feira, 30 de setembro de 2008

Faço figas!!!

Estou preocupada, um amigo meu disse-me que a ex-mulher dele tinha sido o amor da vida dele. Ele tem cerca de 34 anos. Fiquei deverás preocupada, será que ele tão novo acredita que amou assim tanto alguém e que isso não voltará acontecer. Ou pior que até pode acontecer, mas que esse já não será o amor da sua vida.

Acredito veemente que temos varias oportunidades de amar ao longo da vida. E pior acredito que não existem almas gémeas. Não acredito nelas. Ou então não há só uma, há várias. E logo ai podemos ao longo da vida viver vários amores da nossa vida.

Que o universo nos livre de ter apenas e unicamente um grande amor na vida, mas se for um só, então dure a vida inteira. A serio! Está bem essa historia do amor eterno, é linda a sério que é, mas se a vida nos apresentar outra oportunidade de amar, vamos recusar ou dar-nos menos porque o amor da nossa vida deu a sola e trocou-nos por outro ou outra, ou nem nos trocou por coisa alguma simplesmente acabou. Existem obviamente outras razões, para ficarmos sem o amor da nossa vida, mas dessas não vamos falar por agora.

Eu sou pela multiplicação, principalmente quando se tratam de coisas boas, quanto mais amor melhor. Logo, porque não, se a vida assim o quiser, viver vários amores da nossa vida, mas claro esta cada um deles a seu tempo, atenção estou a falar de amor e não de outras coisas que as vezes confundimos com amor.

Quando penso que há quem acredite mesmo sendo tão novo, que não vai amar mais de forma tão profunda alguém, cruzo os dedos e faço figas.

Estou certa que quando dizem que o dinheiro e o sexo fazem girar o mundo, o amor anda ali escondido no meio dos dois. O amor faz girar o nosso mundinho, faz nos sentir deuses do nosso céu. Quanto mais madura fico mais me convenço que não há nada melhor que amar e ser amado. Não há dinheiro, não fama, não há sequer paz que acalente a nossa alma como o amor.

Quero sinceramente acreditar que se viver apenas um amor da minha vida que este seja eterno, se isso não acontecer que a vida me dê a oportunidade de viver vários.

Se o amor da minha vida ler isto, não se preocupe, porque enquanto durar o nosso amor, ele será o amor da minha vida.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Ladrão de beijos.

E um beijo roubado, quem nunca roubou e foi roubado. Por mais que me condene por deixar que me roubem beijos, não deixo de gostar deles. Já me roubaram tantos e de tantas maneiras que já perdi a conta. Alguns apanhada de surpresa outros a desejá-los mesmo, mas ainda assim a armar-me em difícil.
No outro dia roubaram-me um beijo e não estava mesmo a espera. Fiquei danada, danadíssima por ter sido apanhada em falso, fui a caminho de casa a fumegar de raiva. Até que fez-se luz e percebi a tolice, então não havia de estar feliz por me roubarem um beijo. Aos 31 anos ainda conseguem surpreender-me e roubarem-me beijos, afinal de contas é preciso terem alguma arte para me apanharem assim desprevenida. De verdade o que me chateou mesmo foi a minha surpresa, porque o beijo esse, esse foi mesmo, mas mesmo muito bom.
Neste tipo de roubos, fui mais roubada do que roubei. Dos piores que já me aconteceram foi a porta da escola tinha eu 16 anos, um Don Juan agarrou-me, inclinou-me como se fazem nos filmes, e foi tal o arrebatamento que fiquei sem fôlego. Uma vergonha, a assistir o porteiro da escola e os meus colegas, fui gozada durante semanas e ele claro enquanto pode, não apareceu mais a minha frente. Sim por que eu estava disposta a dar cabo dele. Que vergonha ainda me encolho só de lembrar.
Dos beijos que já roubei o que eu recordo como o mais delicioso e audaz, foi de verdade o mais rápido de todos estavamos num sitio público, tinha apenas alguns segundos, foi o crime perfeito. Um leve toque nos lábios dele, numa estação de autocarros apinhada de gente. Ele na altura comprometido nem se mexeu, que ele gostou eu sei que gostou. Mas sendo integro não conseguiu sucumbir ao desejo. E eu felicíssima da vida por ter ao menos conseguido roubar-lhe um beijo, a ele não o podia ter mais esse beijo já ninguém mo tira. Soube-me a mel e ainda sorrio quando me lembro.
Há algo de louco e mágico no roubo de um beijo e ele só é roubado se sentirmos aquele misto de surpresa, acompanhado de um corar de alegria ou raiva. Um mau beijo roubado, bem desse nem é preciso falar. Um bom beijo roubado é aquele que no fundo desejamos, mas só descobrimos que o queríamos ali no momento.

Os melhores beijos que vos roubaram ainda vos fazem sorrir!